sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Um Lugar-comum




Por aqui, hoje, nada se parece com o Outono, e saltando Setembro como  páginas brancas,  deixo uma abordagem singular em que todos reconhecemos o conteúdo.

O sol já rasgou a madrugada e as palmeiras, agitam os leques para fazer sombra ao jardim. Parecem sevilhanas madrugadoras exibindo no corpo roliço, uma agilidade improvável ao abanarem todo um conjunto de bainhas franzidas. São verdes e são lindas, no meu parecer. Uma paisagem comum e sempre diferente, quando ditada pelo mensageiro. Nada do que escrevo, é original pois todos conhecem o sol, a madrugada e as palmeiras.



mz


fotografia: mz

9 comentários:

vendedor de ilusão disse...

Que texto lindo e inspirado!... Muito bonito mesmo! Achei simplesmente magnífico.

Rui Pascoal disse...

Apetece dizer: olé!
:)

manuela baptista disse...

um tranquilo lugar comum, que é um espaço de todos nós

um abraço, Mz

Guiomar Lobo disse...

não apreciando palmeiras por aí além... gostei do texto e da reinvenção matinal sentida nas palavras e na imagem que as ilustra...ou vice-versa.

mz disse...

Outro para si, João.

mz disse...

Vendedor de ilusão,
obrigada.

mz disse...

Rui,
esteja à vontade. Sempre!

mz disse...

Manuela,
um abraço para si também.

mz disse...

Maria Silva,
nem sempre me caem bem; as palmeiras.