Texto e fotografia,mz
A abrir Fevereiro partilho os Corvos, este bando negro de
vida frenética que alegra o campo. Não existe azar, nem maus agoiros, nem morte,
nem solidão; apenas este mundo maravilhoso de vida quando todas as outras aves
fugiram do frio. E neste mês pequenino e tantas vezes tristonho, tem a natureza
esta cor esvoaçante e vivaça a misturar-se nos troncos pálidos dos choupos, nas
folhagens rosadas, verdes e apimentadas mostardas que apenas o inverno nos dá.
E quando o sol aparece, a magia toca-nos a alma e amamos ainda mais os corvos -
Fevereiro ilumina-se e torna-se grande.