A prosa é minha e o sentido das palavras que acompanham
estas árvores. Elas não sabem o que lhes sussurrei nem que me ajoelhei no chão
molhado para as trazer aqui, assim, parecendo uma súplica a bradar aos céus. Também
desconhecem quem lhes deu esta forma de gadanhos grossos e abrutalhados, refreando
o seu agigantar. As chuvas exageradas deram-lhe um espelho que lhes confunde os
ramos com as raízes, e também não querem saber disso para nada. Esperam apenas
um sopro morno de Abril que lhes despontem as folhas tenras, e lhes devolva de
novo as vestes.