Oferecem-me cestos cheios das suas vidas, a cada intervalo
das chuvas sempre que entram e saem dos quintais. Num desembaraço de morte
rápida, arrancam hortaliças da terra molhada e, dizem sentir as mãos frias,
como um coração morto. Das suas vozes abafadas pelas máscaras sociais, saem as
dores do mundo nestes murmúrios de mulheres da aldeia.
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