domingo, 22 de janeiro de 2017

Avenida da Liberdade - Lx - Portugal


A rever a semana em Lisboa e a arquitectura da cidade.


Texto e fotografia
Mz


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A alma da estação





E das janelas viradas a norte, toda uma extensão de verde que nos outorga uma floresta a perder de vista. Um pé na harmonia e outro na desordem. Um terreno baldio com dono e ervas daninhas, sem muros ou portões. Pode-se assim roubar a beleza do frio e, sem consequências, ver mais de perto a alma da estação.



Texto e fotografia
Mz


sábado, 14 de janeiro de 2017

Escultura de Célestin Anatole Calmels



Apenas uma parte da escultura que representa 
A Glória, coroando o Génio e o Valor

no topo do Arco do Triunfo da Rua Augusta
Lisboa - Portugal




 
Texto e fotografia
Mz


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Miradouro do Arco da Rua Augusta - Lisboa







Aqui de cima
Se te aninhares um pouco,
Sonhas.
E navegas sobre o Tejo
Arrastando atrás de ti, palácios inteiros
E na neblina de um dia pardo,
O azul do rio que é cinzento
Hoje,
Confunde-se com o outro, que é céu.
São os amantes inocentes
Na simbiose perfeita de um abraço.
Aqui,
Deste arco triunfal,
Sonhas. 


Texto e fotografia
Mz

sábado, 7 de janeiro de 2017

Caminho de folhas mortas





O caminho já não é de terra, mas as árvores continuam lá, agora despidas, porque é inverno. A cada passo, ora enlodam, ora estalam as folhas porque de um lado faz sombra e, do outro sol. Tudo belo, se estivermos atentos. Beleza envelhecida da natureza, onde a morte se transforma em coisa bonita, ainda que esborrachada no chão. Sabemos que haverá sempre algo que brotará viva entre as emendas da calçada. Mas como é feio morrer quando se é pessoa… O corpo apodrece sem utilidade alguma, ou queima-se, continuando a não ter utilidade alguma. E nos passos que dou, lembro-me que em Dezembro fomos levar cravos vermelhos ao pai. É uma coisa sem sentido oferecer cravos a um morto, mas é tão grande esta nossa teimosia de prolongar a vida depois da morte, que fica coerente fazê-lo. Depois, virá Abril e, levaremos flores indiferenciadas à mana, porque não nos recordamos da sua flor preferida. Em Maio, levaremos rosas brancas para a mãe e, repetir-se-á o ciclo das datas especiais, destes que, suportam o mármore branco. Mortos. Creio ser coisa que nos apazigua a saudade e, as flores serão sempre para nós.
Choram-me os olhos da frieza da manhã, os dedos, por entre os fios de cabelo, arrepia-me a nuca e, este gesto banal liberta-me o rosto. A aragem sabe-me bem neste caminho de folhas mortas.



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Mz





terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Faróis e casas com história

Lugares que não se pode deixar de visitar.
Farol Museu de Santa Marta e  Casa de Santa Maria 

Cascais - Portugal


 
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Mz