Regresso com este abraço de palavras que escrevo com o olhar
diário das fotografias. Com os passos a estalar o chão vidrino, andei nas
geadas brancas dos dias primeiros do ano. A sinopse da esperança, tem esta cor de
geada branca e, no entanto, sinto um fogo na alma que contraria o frio de
inverno. A beleza do branco. A beleza do branco, concentra a projeção da calma,
do novo, do sem mácula. A ilusão de um aconchego em lã de merino e, um querer
adormecer na alvura que apaga o ruído inquietante das coisas que temo.
(clica nas fotografias para melhor imagem)
Neste regresso ao confinamento social, deixo ânimo e esperança para todos e, que o ano 21, ilumine o nosso livre arbítrio.