Chegam e poisam na nogueira e, este poiso de rola é namoradeiro
e gracioso. Não se assustam comigo e deixam-se fotografar, curiosas, de olho
brilhante também elas me espreitam. Quietas, esperam que eu me afaste. Eu
acho-as ternurentas, fazem-me lembrar o meu avô que não só plantou a árvore, como
adorava os pássaros soltos, livres. E quando eu me indignava com as pessoas na
aldeia que prendem os cães com correntes, ele logo me dizia que na cidade, as
pessoas têm os pássaros em gaiolas.