O Tejo chorando seus ais,
Renegado sozinho bebia
Remoi desgarrado a um canto,
Uma doce melancolia.
Renegado sozinho bebia
Remoi desgarrado a um canto,
Uma doce melancolia.
Andorinha de barro colada,
Numa parede já velha
Vigia copos de vinho,
Na mesa da casa caiada
Numa parede já velha
Vigia copos de vinho,
Na mesa da casa caiada
E no xaile negro da noite,
Um eco naquela viela,
Solta a palavra chorada...
Um eco naquela viela,
Solta a palavra chorada...
Arruma a franja caída,
Em jeito fadista, é Lisboa!
Acordes de uma guitarra
No colo quente da gente,
Que canta fado com garra
Em jeito fadista, é Lisboa!
Acordes de uma guitarra
No colo quente da gente,
Que canta fado com garra
Fatal sabedoria,
Ouro puro e tradição,
Ditar destino da vida
Na pauta de uma canção.
imagem: fotografia "Desta Janela..."
do blogue Lado B-B Side
Para Fábrica de Letras
Tema: Destino
Original escrito e publicado...
Mz