Tocam-nos como um sol. Em jeito de prece, uma reza mágica,
mãos em oração e a menina enfeitada. Uma coroa de rosas no cabelo. Papel arame
e vida. Tudo simples. Ao pai, tudo precioso, e transforma-se a menina num
tesouro.
Na coroa, tem temperado o aço. As rosas, papel machê, são agora rubis. A cor que se diz ser do amor e a força em sementes num aro de ternura - uno - cobrindo a terra e o topázio imperial dos cabelos.
E a magia contínua reaparece aquosa no olhar da menina, um lago de diamantes e safiras suplicam apenas o que só os dois conhecem.
Na coroa, tem temperado o aço. As rosas, papel machê, são agora rubis. A cor que se diz ser do amor e a força em sementes num aro de ternura - uno - cobrindo a terra e o topázio imperial dos cabelos.
E a magia contínua reaparece aquosa no olhar da menina, um lago de diamantes e safiras suplicam apenas o que só os dois conhecem.
E temos um retrato e um tesouro, um guarda-joias delicado. E naquele jeitinho de prece, assim é a menina que na
alegria de um ensejo, desvenda pérolas no sorriso.
mz
fotografia: blogue Diário de Lisboa
Amélie Au Téâtre - Lisbon Diary