Quando os caminhos se fazem-se rios, anda a terra grávida de água do céu. Abraça-se esta água com a terra, para dar à luz os barcos pequeninos onde cabe apenas um só homem. Quando os caminhos se fazem rios, afogam-se as pedras, os musgos e as ervas num sepulcro profundo, até ser primavera.
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