sexta-feira, 30 de março de 2018

Silêncio e reflexão.

Texto e fotografia,mz



Que este tempo de Páscoa nos fortaleça e, nos dê a esperança de nos podermos renovar;
sendo mais humanos, mais tolerantes e justos. 
Não desanimar nos momentos de dor, porque também, temos os que são de júbilo.




terça-feira, 27 de março de 2018

Curia Golf Clube - Portugal

Texto e fotografia,mz


Desporto e biodiversidade.
Curia - aldeia termal de Portugal


(a descobrir Portugal - com votos de boas férias de Páscoa)
aqui 

terça-feira, 20 de março de 2018

Chão de Março

Texto e fotografia,mz



Chãos de Março e o Equinócio da Primavera. 
É hoje o primeiro dia e, dizem os sábios - o momento perfeito em que a noite é igual ao dia.

Os chãos da terra na aldeia estão assim; floridos, como se Deus, se nele acreditarem, os semeasse em toda a sua magnificência e simplicidade também. Num instante, era tudo terra e lama e, num instante, estas flores, todo este chão como um traçado divino a servir de tapete ao Equador Celeste.Toda a poesia da minha escrita e fantasia, naquilo que se chama, astronomia e astrofísica. Está louca - poderão dizer os sábios.Sabemos todos o que é o Equador Celeste? Está certo que não. O mais importante é sentir e ver que a mudança se faz no tempo certo. E as flores selvagens estão aí, sem mão que as semeasse.


sábado, 17 de março de 2018

Garça em espelho de água.

Texto e fotografia,mz



O dia fez caretas. Fez vento e calmaria. Fez sol, fez sombra, foi liso de cor e amarfanhado de nuvens. Foi azul, foi cinza, choveu, chuviscou e deu tréguas. Sol e frio. Preto e branco. Lembra-me tranquilidade e desassossego, altivez e humildade, coragem e desânimo, convicção e dúvida. O mesmo dia, o mesmo espelho e a Garça sempre branca. Em nós, também há dias assim; soltamos o riso ou acabrunhamos.





quinta-feira, 15 de março de 2018

O regresso das Cegonhas.

Texto e fotografia,mz






É noite e escrevo com o xaile às costas. É fofinho e cinza rato, triangular e de franjas longas, por isso, digo sempre que é o meu xaile de velha; um abraço quente de lã e conchas felpudas que a tia carinhosamente tricotou. Eu e o xaile num aconchego de afectos sem nos cansarmos de escrever o campo, o vale e os arrozais inundados. Porque o rio transbordou, o som é vivo, a aragem fria. Um Março bipolar de tempo carrancudo e, de riso quando o sol se ilumina. Abriram-se portas às Cegonhas que não falham como promessa de Primavera, ainda que o tempo nos baralhe, a nós, somente a nós.
- Como se aguentarão as cegonhas lá no ninho tão alto e vento tão forte? - Pergunto eu, tomando os animais como as pessoas.
- És uma tonta rapariga, subestimas a natureza na sua adversidade! - Responde-me o xaile de velha, como se fosse gente, e, com as conchas felpudas de lã a correrem para a noite.