Aqui, se existe poesia, é a realidade brutal da natureza, e uma
inquestionável inteligência humana. Não existe romantismo nestes pores-do-sol,
contudo, não deixam de ser arrebatadores. Este cair da tarde, quando as sombras
voltam a ser longas e a vontade de recolher, ou de olhar a deslumbrante queda
da estrela, parece-me acima de tudo, eletrizante.