sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Por Aqui!


Por aqui, uma efervescência de acontecimentos que formigam à pressa e nos enchem de suspeitas, desconfianças e com o raciocínio ora bloqueado, ora hirto ou vigilante. Que vida tão triste. Que futuro taciturno. Ainda o ano 13 que nos faz lembrar o jogo. A sorte ou o Azar.
Fatalismo forjado ou não, no prato, serão peras em vinagre e mesas enfeitadas de azedas amarelas quando chegar a Primavera. Vai ser um amargo maior. Assim vamos andando por aqui, plantados ao sul desta velha Europa. Velha mas astuta. De recursos escassos, mas rica e orgulhosa de valentia e inteligência. Grandiosa na capacidade de poder dar a volta sem ter de esperar que o fruto nasça por generosidade natural da natureza, muitas vezes, causadora de letargia em locais abençoados. Haverá forma de nos alegrarmos, haverá sim!
Mz
Imagem: João Vaz de carvalho,
Artista Plástico - Pesquisa Google

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Gratidão.


Pedem-nos coisas. Oh tantas coisas que nos pedem!
[esqueçam os pedidos ao balcão] 

E como pedem...
Descaradamente. Subtilmente. Humildemente.
[esqueçam os pedintes de rua]

Pedir, não é apenas um acto pobrezinho, ou mesquinho, ou banal. Se evocarmos os pedidos, oh tantas coisas que nos pedem! Objectos, favores, opiniões. Tudo muito mais do que coisas.
Rodeiam-nos. Ronronam. Encostam-se.  
Encostam-se a nós - é certo - se lhes podermos valer em ambições, em desesperos, em riso, ou prazer.
[pedir, é também saber encaminhar objectivos]

Por vezes, é preciso ter lábia, ou então, ser-se gracioso e agradecido. Espera-se gratidão? Talvez. Talvez seja obrigatório. Talvez uma estima reconhecida, uma retribuição emocional que faz bem de parte a parte. Apenas isso ou querer-se-á uma Grandiosa Reverência Abrangendo Tudo, Incluindo Dádivas, Amor, Obséquio?
Mz
Gratidão

Imagem:Kelly rae roberts
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ano Novo.


Ano Novo em Blogue Velho. 
Umas horas de diferença sem força capaz de apartar o antes do depois. É a ilusão do tempo, apenas um calendário de dias que se confina ao físico. E quero pegar na deixa do Fim do Mundo, que mais uma vez, decidiu abortar. Aleluia! Sim. Aleluia para este paradoxo enganador que nos alivia e nos apraz, não obstante, deixando-nos sempre com reservas de que nada é para sempre. Um dia, tudo isto nos consome e era uma vez a vida. 

Muito obrigada a todos(as) que por aqui passaram e me deixaram os seus votos. Estou de regresso a este lugar que nos une desejando-vos um Feliz Ano Novo!


Obrigada,
Mz



Imagem: Fernando Botero
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