quarta-feira, 2 de maio de 2018

Corvo-marinho-de-faces-brancas.

Texto e fotografia,mz


Eu juro que se vivesse nesta terra, era acordar, fazer uma lancheira e não arredava pé da lagoa. Ela prende-nos. No silêncio e no agitar da ventosidade desta Primavera fria, ficamos quietos e esperamos. Depois, chegam as sinfonias mais belas das aves escondidas que aparecem nos seus voos rasantes, ou em mergulhos perfeitos, e, num raio de sol, surge a desordem. As espécies mostram-se sem medos e soltam-se na intimidade dos seus hábitos. A casa é delas. Acalenta-me poder ficar uns dias como hóspede, onde, em cada dia tudo é diferente na magia da lagoa.


Observatório de aves -  Lagoa da Pateira - Portugal