sábado, 2 de setembro de 2017

Setembro na aldeia

Texto e fotografia,Mz



Este Setembro, se não vos trouxer Cegonhas, é porque não sei onde elas andam, vadiam os filhos crescidos e os voos, são agora mais demorados. Na delonga de uns, permanecem outros. São as Garças. Brancas, tão brancas como lençóis franzidos de renda antiga no abrir das suas asas. E, sem pedir licença, arredando todo este verde que nos salva, despontem um olhar alado no caiado da igreja, na arquitetura das gentes. Trinquem os bagos de uva, espantem o pardal da espiga e sintam-se em casa neste meu canto, quadros da minha aldeia.





13 comentários:

chica disse...

Tão lindas as cegonhas e sempre o são assim tuas fotos e palavras! bjs, chica

Pedro Coimbra disse...

Fotos absolutamente espectaculares.
De ambientes que irei brevemente visitar.
Bjs, boa semana

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, minha amiga portuguesa!
Gostei muito deste teu belíssimo blog. Também gostei desta postagem com excelentes fotos. Parabéns.
Um abraço.
Pedro

Isabel disse...

Belas fotos!
Gosto muito da segunda a contar de baixo. Aquela luz pelo meio da folhagem está belíssima!

Beijinhos e boa semana:)

Graça Pires disse...

Neste teu canto senti-me na tua aldeia, como se fora a minha... Muito belo tudo o que escreveste e o que as fotografias nos disseram...
Um beijo.

Elisabete disse...

Feliz mês de setembro!
Bjs

Maria Rodrigues disse...

Lindas palavras e belas fotografias para saudar setembro.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

luisa disse...

Que maravilha mz! Adorei as uvas e o milho.

mz disse...

Obrigada a todos pela vossa visita e pelos vossos comentários. Fico muito feliz por partilhar este meu gosto pela fotografia e deixar a essência de uma aldeia entre muitas de Portugal. Obrigada também por lerem o que escrevo.

Beijinhos a todos os bloggers,
mz

Briseis disse...

Saber ver todos estes tesouros quotidianos é um dom e uma bênção! Que bom que os partilhas connosco!

mz disse...

Obrigada, Briseis.

Toninho disse...

Imagens bem reveladas pela lente que faz poesia com imagem.
Realmente uma arte no olhar.
Abraços com carinho

Agostinho disse...

Por entre verdes abram asas e rendas. Na alvura do lugar apetece repousar, comer e beber do vinho do outro setembro.
Belíssimo, MZ.