Este Setembro, se não vos trouxer Cegonhas, é porque não sei
onde elas andam, vadiam os filhos crescidos e os voos, são agora mais
demorados. Na delonga de uns, permanecem outros. São as Garças. Brancas, tão
brancas como lençóis franzidos de renda antiga no abrir das suas asas. E, sem pedir
licença, arredando todo este verde que nos salva, despontem um olhar alado no
caiado da igreja, na arquitetura das gentes. Trinquem os bagos de uva, espantem
o pardal da espiga e sintam-se em casa neste meu canto, quadros da minha
aldeia.
13 comentários:
Tão lindas as cegonhas e sempre o são assim tuas fotos e palavras! bjs, chica
Fotos absolutamente espectaculares.
De ambientes que irei brevemente visitar.
Bjs, boa semana
Olá, minha amiga portuguesa!
Gostei muito deste teu belíssimo blog. Também gostei desta postagem com excelentes fotos. Parabéns.
Um abraço.
Pedro
Belas fotos!
Gosto muito da segunda a contar de baixo. Aquela luz pelo meio da folhagem está belíssima!
Beijinhos e boa semana:)
Neste teu canto senti-me na tua aldeia, como se fora a minha... Muito belo tudo o que escreveste e o que as fotografias nos disseram...
Um beijo.
Feliz mês de setembro!
Bjs
Lindas palavras e belas fotografias para saudar setembro.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Que maravilha mz! Adorei as uvas e o milho.
Obrigada a todos pela vossa visita e pelos vossos comentários. Fico muito feliz por partilhar este meu gosto pela fotografia e deixar a essência de uma aldeia entre muitas de Portugal. Obrigada também por lerem o que escrevo.
Beijinhos a todos os bloggers,
mz
Saber ver todos estes tesouros quotidianos é um dom e uma bênção! Que bom que os partilhas connosco!
Obrigada, Briseis.
Imagens bem reveladas pela lente que faz poesia com imagem.
Realmente uma arte no olhar.
Abraços com carinho
Por entre verdes abram asas e rendas. Na alvura do lugar apetece repousar, comer e beber do vinho do outro setembro.
Belíssimo, MZ.
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