Poisam meus pés devagarinho, em tapete de flores aos molhos.
Chão que se torna caminho.
Chão que se torna caminho.
Minha clareira de alcatrão
Minha estrada
colorida
Meu chão de açafrão.
Tingindo meus olhos de júbilo contido,
Tingindo meus olhos de júbilo contido,
Caminhando esmago o tempero dos sentidos.
mz
Tapete de Flores
(versão mais trabalhada)
Minha saia levanta, arredando folhos
Tapete de Flores
(versão mais trabalhada)
Minha saia levanta, arredando folhos
Para ver poisar, meus pés devagarinho
Sublime tapete de flores aos molhos
Chão que se torna
caminho.
Minha clareira de alcatrão
Minha calçada preferida
Meu chão de açafrão
Minha estrada colorida
Tingindo meus olhos de júbilo contido,
Caminhando esmago o tempero dos sentidos
Foge-me um ai, um pequeno suspiro
Arrastando pétalas como se fossem rios
mz
(16-09-2013)
14 comentários:
Sensação maravilhosa essa de andar sobre um tapete de flores, tal como maravilhoso o poema que daí resultou.
Gostei muito!
xx
"Vai formosa e não segura..."
O seu caminhar faria corar a Leonor.
:)
Tempero dos sentidos.
Beijos
Belo poema bela foto lá do Diário de Lisboa.
Laura, haverá alguém que certamente se descalçou por aqui neste tapete e pode sentir essa sensação maravilhosa. Eu teria-o feito, e se assim fosse, o poema já não seria este.
Obrigada xx
Rui, essa "Leonor" é sublime!
É soberbo o nosso Camões.
Carolina, sim eu gosto desta Lisboa personalizada do "Diário de Lisboa" e por vezes lá vou "roubar-lhe" uma fotografia.
Beijos :)
O teu poema também ficava muito bem acerca das flores do jacarandá! maravilha!
Bjs
O próximo poema quiçá o dedique ao Jacarandá e a ti Lilá(s)
Bjnhs
Mas qual pisar flores, onde pára a tua consciência ecológica?!?
Ok, sujeito-me a uma multa rafeirosa!
saudades de outono?
ou de caril
muito bonito, MZ
um abraço
O meu primeiro pensamento foi para a especiaria :)
Abraço!
MZ adoraria pisar esse tapete. Beijinhos
MAry, agora não tarda estamos no outono, as flores já são escassas por isso, vai pensando em pisar as folhas secas ;)
Bjnhs
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