sábado, 23 de abril de 2016

Ontem falámos disto ao jantar, porque o terrorismo não dorme.




Foi no início dos anos oitenta que o tio nos quis transmitir que a pior de todas as guerras, era o terrorismo. Explicou bem o quanto era perigosa e, nós tão novos, extremamente longe de saber como seria fácil e, tão mais barata que as guerras convencionais. Era estúpido, sem sentido e ao mesmo tempo, tudo muito inatingível, muito fim do mundo ou coisa de filmes. As guerras declaravam-se, treinavam-se, vestiam-se a rigor, camuflando-se como a única forma de se poder confundir com o cenário. Usavam-se máquinas. Não era em cada esquina sem avisar, o cidadão feito canhão; o explosivo, a bomba, o terror. 


mz

 fotografia gentilmente cedida pelo tio
formação em Chipmunk FAP