Tempo a tempos, o espírito pede-me idas à missa. Pediu-me hoje e eu disse que não.
- Hoje não te levo, hoje vamos os dois ver o mar.
E o espírito sossega por uma temporada. Depois vai voltar e dizer-me que a igreja ficou esquecida. E vai crescendo uma vontade de lhe gritar e chamar-lhe todos os nomes impróprios para um chato invisível.
- Meu caro, quando chegar a hora iremos os três. Eu, tu e uma estranha inquietude que não consigo explicar.
Fotografia do blogue The Lisbon Diary
Pátio D. Fradique (Castelo)
Original, escrito e publicado,
Mz
12 comentários:
Parece-me que estás em tons de cinza!...
Beijinhos
Eu consegui obter mais paz quando concluí que a missa me envenenava o espírito. Mas claro que isto são as palavras de um condenado...
Esse espírito é o bom...mas cuidado porque atrás de um bom há sempre um mau!
Bjinho***
Lilás,
azul cinza :)
Bjnhs
Rafeiro Perfumado,
acho que ainda não recuperaste ;)
Mariavaicomasoutra,
também concordo!
Eu fiz um pacto com Ele.
Falamos em directo e dispensamos intermediários e liturgias.
E até vou de vez em quando a uma Igreja, pois sinto-me lá bem, em paz e até aproveito para falar com Ele...
pois eu neste domingo levei o xato invísivel à missa
tivemos sorte, porque encontrámos outros inquietos como nós
gostei, Mz!
um abraço
João,
acho que as igrejas são mais lugares do homem do que d'Ele...
Manuela Baptista,
afinal, aqui já somos duas a levar o nosso "chato" invisível e a inquietarmo-nos.
Um abraço:)
Belo belo belo mil vezes belo!
gilberto
nel mezzo del cammim
Gilberto,
e eu mil agradecimentos lhe deixo.
Obrigada!
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