Do teu mar para o meu mar, Carolina...
Se o desafio é literário, posso dizer que é um desafio intenso e extenso. E, falando de livros, confesso que já perdi a conta dos que já li e reli pelo simples facto de que, basta uma década para alterar a forma de ler com os mesmo olhos o mesmo livro e, daí por vezes, apreciar muito melhor a mesma leitura. Escolho por isso um livro, que na minha adolescência entrou como uma espécie de código de liberdade, 'Fernão Capelo Gaivota', de Richard Bach. Dos livros que comecei a ler, parei, recomecei e voltei a tentar sem nunca o conseguir ler até ao fim, evoco 'Os Lusíadas', de Luís Vaz de Camões, onde nem todos os cantos os meus olhos conseguem decifrar esta maior e mais nobre aventura alguma vez escrita num código incrível!
Falando de escolhas e de livros para o resto da vida, escolheria um outro livro, todo ele de parábolas e escritos arrastados há muito mais de mil anos e o mais lido no mundo, 'A Bíblia Sagrada'.
Não sei quantos livros gostaria de ler e ainda não li... Sei que li até ao último parágrafo todos os livros que me prenderam e entusiasmaram, salvo os de difícil entendimento e retirando também todos os outros, os que são técnicos e manuais escolares. Da literatura obrigatória, destaco, 'Eurico o Presbítero' de Alexandre Herculano como o mais aborrecido, mas que li até ao fim, obrigatóriamente. Os preferidos são e serão sempre, todos aqueles que me façam entrar pela história dentro, dando destaque a um romance histórico de Hildefonso Falcones – A Catedral do Mar, que ainda tenho à cabeceira.
Falando de escolhas e de livros para o resto da vida, escolheria um outro livro, todo ele de parábolas e escritos arrastados há muito mais de mil anos e o mais lido no mundo, 'A Bíblia Sagrada'.
Não sei quantos livros gostaria de ler e ainda não li... Sei que li até ao último parágrafo todos os livros que me prenderam e entusiasmaram, salvo os de difícil entendimento e retirando também todos os outros, os que são técnicos e manuais escolares. Da literatura obrigatória, destaco, 'Eurico o Presbítero' de Alexandre Herculano como o mais aborrecido, mas que li até ao fim, obrigatóriamente. Os preferidos são e serão sempre, todos aqueles que me façam entrar pela história dentro, dando destaque a um romance histórico de Hildefonso Falcones – A Catedral do Mar, que ainda tenho à cabeceira.
Um desafio do blogue Café com Canela que me fez reflectir um pouco sobre os livros que já passaram por mim. Aberto a todos os que me lerem.
Imagem: Google
Com carinho
Mz
10 comentários:
Os meus livros também são lidos várias vezes,em férias começo sempre pelos mais antigos e que me encheram as medidas...
Bjs
Lilá(s),
quando se gosta é difícil deixá-los na estante durante anos sem os reler, verdade?
bjs
A leitura é uma viagem ao interior de nós mesmos... uma entrega ...uma descoberta permanente .....e fica sempre tanto por saber de nós...
Grata pelos comentários que muito prazer me deu Ler!!!
Bj
Pedrasnuas,
se nos revermos em personagens diversas, então aí será uma viagem a nós mesmos.
Nunca me lembro de visitar o teu blogue de escrita, e ontem explorei um bocadinho mais o teu trabalho.
Bjs
Obrigada por teres roubado ao teu tempo um espaço para os meus ensaios...:)))
Agora já tenho lembrete... passei a seguir-te!
:)
Com carinho do meu mar, agradeço a partilha.
Bjs
Tento sempre partilhar, obrigada eu!
Bjs
Olá, Mz
Morando na periferia da área metropolitana de Lisboa, viajo de comboio diariamente.
A viagem dura 35 minutos.
Aproveito cada segundo para ler.
Sou um leitor de lápis na mão.
Encho os livros de miras e sublinhados.
Outro dia aconteceu uma coisa extraordinária: ao meu lado sentou-se um sujeito a ler um ebook.
Eu bem olhei para tentar saber que obra ele lia.
Não consegui.
O ponto a que quero chegar é o seguinte:
É possível fazer anotações na leitura de e-romance?
O que já me foi dito, é.
Segunda nota.
Há uns anitos atrás comecei a anotar nos livros a data de início e fim da leitura.
Se a opinião do Augusto Abelaira estiver correcta, os sublinhados que se fazem nas nossas leituras correspondem às nossa preocupações à data da leitura.
O que anotámos poderia corresponder à necessidade de resposta que carecíamos.
Claro que, fazer a leitura da obra mais tarde, o que se encontra chega a surpreender. Afinal já não correspondia às anotações anteriores mas a algo muito mais superlativo.
Isso é bom.
É sintoma de evolução, de acuidade intelectual, de amadurecimento. Tanto, tanto mais.
Logo:
vale a pena ler. Ler até não sermos capazes de mais.
Os ganhos são imensos.
Bjs
Gostei da conclusão e gostei mais ainda da partilha segura sobre ser um leitor de lápis na mão.
Também concordo que a interpretação de algo que se lê, estará sempre em evolução.
Obrigada.
Bjs
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