quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Falar do tempo, é obrigatório.


Não me dou com a monotonia dos dias nem com a monotonia do pensamento. Por isso, louvo a natureza em mudança permanente e o conceito das estações que se reinventam e se manifestam em solstícios e equinócios. Dizem os homens do campo, todos velhos, os que conheço, que falar do tempo é coisa obrigatória. Dele, dependem as sementes que guardam e voltam a semear, tudo o que plantam e colhem. E acreditam que em outubro, pega tudo e novembro é para semear; isto, não é conversa vazia, é sabedoria. Eu gosto quando eles falam desta linguagem rural enquanto numa marcha calma e seguros de si, equilibram as ferramentas no ombro.

mz



fotografia do blogue Diário de Lisboa
Quinta da Alfarrobeira, Lisbon Diary


7 comentários:

chica disse...

E eu gosto de te ler, sempre tão bons temas aqui! bjs, obrigadão pelo carinho e estamos na luta e confiantes! chica

La Joie de Vivre! disse...

adorei o post, o texto está lindíssimo :) parabéns!! beijinhos

estouparaaquivirada disse...

Eu também gosto dessas conversas e da tua escrita.
Beijinhos

Isabel disse...

É um saber feito de experiência.

A monotonia no pensamento...também não me agrada!

Beijinhos:)

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

os velhos da aldeia sabem do tempo, e sabem muita coisa mais...e eu gosto de ouvir e costumo dizer.
os velhos são espertos como o lume.
beijinhos
:)

Isabel Pires disse...

Muito interessante este post.
De vez em quando é preciso que nos lembrem estas questões. ;)
Beijo

Laura Ferreira disse...

eu também gostei.