sábado, 23 de abril de 2016

Ontem falámos disto ao jantar, porque o terrorismo não dorme.




Foi no início dos anos oitenta que o tio nos quis transmitir que a pior de todas as guerras, era o terrorismo. Explicou bem o quanto era perigosa e, nós tão novos, extremamente longe de saber como seria fácil e, tão mais barata que as guerras convencionais. Era estúpido, sem sentido e ao mesmo tempo, tudo muito inatingível, muito fim do mundo ou coisa de filmes. As guerras declaravam-se, treinavam-se, vestiam-se a rigor, camuflando-se como a única forma de se poder confundir com o cenário. Usavam-se máquinas. Não era em cada esquina sem avisar, o cidadão feito canhão; o explosivo, a bomba, o terror. 


mz

 fotografia gentilmente cedida pelo tio
formação em Chipmunk FAP

8 comentários:

chica disse...

Linda foto,mas o terrorismo é mesmo algo feio, queremos o mais longe possível, mas o vemos bem presente! bjs, chica

Graça Pires disse...

E há tantas e variadas formas de terrorismo... Dá que pensar.
Um beijo.

Unknown disse...

Olá, mz.
"o cidadão feito canhão" - sim, aqui o canhão tem rosto e nome, ainda que desconhecido.
Nenhuma guerra é boa.
Nenhuma guerra é inocente, nem é feita de heróis, mas sim de mártires e estúpidos.
Nesse aspecto, o terror não será diferente, ainda que os mártires não estejam do lado de lá, mas sim num passeio, numa mesa de bar, na correria para o trabalho.
Interessante como, num ápice, o terror tomou conta de quase o mundo inteiro, já não é apenas relato que nos chega de uma terra tão longínqua quanto desconhecida.
bj amg

Laura Ferreira disse...

bela foto...

Existe Sempre Um Lugar disse...

Bom dia e boa semana, o terrorismo é fatal, nunca se sabe onde pode acontecer e quando estamos ou não sujeitos aos actos cobardes sobre quem nem não tem culpa, é uma forma suja de chamar atenção com pior sentimento que é o ódio.
AG

Mar Arável disse...

O que mais doi

são os fazedores de terroristas

Agostinho disse...

Boa tarde, MZ.
Deve-se falar, sim, pois a "nossa gente" vive rodeada de imagens em excesso.
O que vêem não é verdade. Na guerra não há decors, não há guarda-roupa... é imprevista e estúpida. O terrorismo é ainda mais imprevisto e estúpido mas é a forma mais barata de prejudicar a lógica da civilização.

Bj

manuela baptista disse...

tão no meio de nós


um abraço, Mz