Fechar a porta de casa e ir para lá da última estrada. Deixar
o asfalto, pisar o chão de terra, pisar as lamas e atolar o coração nos afetos da
chuva e da pouca luz que têm estes dias de novembro. Folhear a floresta e fundir
o olhar com a tecnologia - trazer para casa fotografias como ilustrações vivas;
brutas e mágicas visões. Beleza e perigo. Belo e feio. Doce e veneno. A vida e
a morte. Afinal, assim são também quase todos os contos para crianças e
abrem-se-lhes os sonhos e as dúvidas.