segunda-feira, 30 de julho de 2018

O Eclipse e a Lua Cheia.


Texto e fotografia,mz


Para terminar Julho, partilho o mais longo eclipse lunar total do século XXI do dia 27 de Julho de 2018.

O mundo olhou o céu nos locais mais espectaculares, e assistiu ao fenómeno. Na mesma noite, a Terra passou entre o Sol e Marte, e fez-se sombra. Sol, Terra, e Lua alinhados trazendo Marte para a frente do Sol, e a lua cheia, a transformar-se na tal Lua de sangue.

Na noite seguinte, um olhar mais romântico da lua ainda cheia e a tocar a floresta, aqui no nosso Portugal.

Foi assim, o Eclipse Lunar Total que eu, com as fotografias possíveis de amadora, perpetuei o momento.


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Trago um bocadinho de praia.

Texto e fotografia,mz


É a praia em silêncio, um quase branco que quero aqui deixar. Ao sul, são também lisas e macias as areias, onde as pedras são gaivotas aninhadas, quando o vento corre. Sou o olhar da praia nas idas e vindas de pessoas, como uma linha que desenrola papagaios de papel, e trago-as a meu ver, esvoaçantes e desalinhadas, distantes e quase turvas nas suas cores de verão. É um bocadinho de praia serena e também explosiva. Sem deixar ver de todo, o mar, lá na ponta, há um godé azul; aguarelem o vosso mar.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Birdwatching (1)

Texto e fotografia,mz



É caso para dizer:
- Olha o passarinho!

De facto a brincadeira tornou-se séria, e agora, observar pássaros é algo que me prende definitivamente. A observação de aves no seu habitat natural desenvolve-nos a audição, a visão, e principalmente aprendemos a saber fazer silêncio.
A partir de agora, aqui no blogue haverá esta rúbrica uma vez por mês e espero encher-vos de alegria!


  1.  Pardal fêmea,
  2. Toutinegra-de-cabeça-preta (juvenil)
  3. Verdilhão 
  4. Poupa

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Nenúfares

Texto e fotografia,mz



Continuamos com o sol roubado pela chuva, e em troca, este presente de verdes que se prolongam. Tão frescos ao olhar como o são efectivamente; frescos, frios e sombrios, ainda que belos. E pareceu-me um pedaço de lagoa, indiscutivelmente desordenada, como esta estação. Pura e selvagem, pura e anárquica. Um mar desarrumado de nenúfares, onde apetece arredar e organizar. 

Nada do que digo é coerente! 
Nada. 
Lagoa dentro, e a harmonia estava lá em pleno.