quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Só...



Tão doloroso como uma doença é sentir-me só.
Desoriento-me. Afundo todos os meus sorrisos numa apatia estúpida. Enrolo os pensamentos num turbilhão de imagens sem conseguir ver-me assim. Preciso de pessoas, de palavras, de gestos, de movimento.

Os meus momentos de solidão só são bem-vindos quando os peço, não quando eles aparecem e me deixam assim numa ansiedade capaz de me apertar o peito.

 
 
 
Fotografia de Lisboa Diários Cult
 
 
Com carinho
Mz