terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Lua Cheia de novembro.

 

 
 

Por um raminho de árvore, espreitei o céu porque me disseram que iríamos ver a lua. Estorvavam-me as abas do chapéu. Eram largas e dificultavam-me a clara visão das coisas. Demorei a focar a lua, e quando estava pronta, o chapéu que era do tamanho dos meus sonhos, segredou-me: 

Existe sempre um entrave ao nosso querer; em noite de Lua Cheia, podes ter o estorvo das nuvens. 

III - Livro das Folhas Verdes

(clica na fotografia para melhor imagem)