terça-feira, 13 de junho de 2017

Santo António, festa de amigo.

Texto e fotografia,Mz



Fui ao largo de bicicleta, levei um vestido estampado, um fundo azul com pezinhos de cereja, calçada com sapatinhos de dança, aqueles de fivela sobre o peito, do pé pois claro, que no outro, onde cabe o coração, nesse peito, tenho laços. De ti, tenho fé, ternura e devoção, oh meu rico Santo António. O ano passado, perdi-me na água fresca, naquela bica com o painel de azulejo e nem te escrevi de tanto te ver ali. Por isso, resgato este hábito de te exaltar nas palavras, numa tentativa redentora,  a forma escrita de que são feitas as cartas. E, nesta minha terrena alegria de quem vai à festa de um amigo, deixo-te cravos verdadeiros do meu quintal, sem quadras nem manjericos.

Boas festas.