O Tejo chorando seus ais,
Renegado sozinho bebia
Remoi desgarrado a um canto,
Uma doce melancolia.
Renegado sozinho bebia
Remoi desgarrado a um canto,
Uma doce melancolia.
Andorinha de barro colada,
Numa parede já velha
Vigia copos de vinho,
Na mesa da casa caiada
Numa parede já velha
Vigia copos de vinho,
Na mesa da casa caiada
E no xaile negro da noite,
Um eco naquela viela,
Solta a palavra chorada...
Um eco naquela viela,
Solta a palavra chorada...
Arruma a franja caída,
Em jeito fadista, é Lisboa!
Acordes de uma guitarra
No colo quente da gente,
Que canta fado com garra
Em jeito fadista, é Lisboa!
Acordes de uma guitarra
No colo quente da gente,
Que canta fado com garra
Fatal sabedoria,
Ouro puro e tradição,
Ditar destino da vida
Na pauta de uma canção.
imagem: fotografia "Desta Janela..."
do blogue Lado B-B Side
Para Fábrica de Letras
Tema: Destino
Original escrito e publicado...
Mz
Linda homenagem ao Fado. Preciosa, diria eu.
ResponderEliminarBeijos
Carolina,
ResponderEliminarprecioso é o fado, isso sim.
Obrigada pela sua sempre atenciosa atenção. Em breve irei voltar às minahs visitas normais.
Beijos tbm para si.
Se o tema é destino, a escolha do Fado não podia estar mais acertada...
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarcomo adoro fado, não podia deixar fugir este tema.
e é fado!
ResponderEliminare Lisboa o destino da vida
agora só falta musicar
um beijo
Manuela,
ResponderEliminarse houver por aqui alguém que componha e toque guitarra portuguesa, eu arranjo fadista ;)
Beijo!
Este destino nos unem nas coletivas. Destinho muito especial este.
ResponderEliminarParabéns!!!
Uma participação bem legal...Gostei..
Nossos destinos foram traçados..Por isso, a Interação de Amigos esta´por aqui. Partticipando da coletiva fábrica das letras.
http://sandrarandrade7.blogspot.com.br/
Um grande abraço para ti...
Sandra
SAndra,
ResponderEliminarse acredita no destino, então a Fábrica, é uma via que une os pensamentos.
bjs
Gosto do Tejo, amo o fado e canto Lisboa.
ResponderEliminarEstá tudo tão interligado que ser português é viver o seu próprio fado em tudo quanto nos dizem as varinas descalças ou os cacilheiros lentos dos anos e das travessias.
O Tejo chora mas é por causa do que lhe despejam, até políticos às vezes lá saltam para dentro!
ResponderEliminarLuís Coelho,
ResponderEliminare pensar que o fado cantado nas tabernas de Alfama, Madragoa, Bairro Alto, Moraria entre outros lugares de vida nocturna da cidade de Lisboa foi no seu seu início impedido como sendo um movimento condenável pela igreja.
Hoje, elevado a Património Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura.
Leva-nos a meditar em quantos movimentos em prol da cultura e educação foram castrados durante séculos e séculos, que hoje poderiam tornar-nos muito mais ricos como pessoas e património.
Rafeiro Perfumado,
ResponderEliminarora pois claro, também chora por isso! E todos pagamos bem caro por isso.
Retribuindo a sua visita..
ResponderEliminarAgradeço o seu carinho por esta na Curiosa. Fiquei muito feliz com a sua chegada. Muito obrigada. Tenha um lindo domingo, cheio de luz e paz.
Carinhosamente,
Sandra
Amigos se conquista com os carinhos...Com alegria e a ternura.
Um grande abraço,
Um abraço para si Sandra.
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