Hoje lembrei-me de uma ideia tão estapafúrdia quanto
inocente num tempo em que a adolescência ficava para trás. Um êxtase de vida ilusória
de permanecer sempre igual. Jovem e feliz. A mesma casa para sempre. Os mesmos
amigos. A convicção da eterna estabilidade. Foi um período de
tempo de uma doce dormência, o mais curto que passou por mim. Quando me apercebi que nada disso seria possível,
chamei-lhe a mentira do tempo suspenso.
Mz
Coisas da juventude isso.Linda lembrança...Mudamos, tudo muda...E como!!!beijos,chica
ResponderEliminarSanta inocência!
ResponderEliminarBjs
Realmente passa de um dia para o outro...
ResponderEliminarÉ quase uma passagem inconsciente...
ResponderEliminarpode ser inocência ou a mentira do tempo suspenso
ResponderEliminarou a verdade da busca do tempo perdido
como molhar no chá uma madalena
foi disso que eu me lembrei ao ler o teu texto, Mz
um abraço
Em miúdo pensava que quando fosse grande iria ser diferente. E fui...
ResponderEliminarLembra-te por muitos anos e que a saudade da mentira de outros tempos te faça sentir que o presente é diferente dessa inocência mas é tanto ou mais rico pelo seu memorial...
ResponderEliminarBjo*
Manuela Baptista à muito tempo
ResponderEliminarque ninguém
me fazia recordar
as "Madalenas"
deliciosas
Um abraço.
Mariavaicomasoutras,
ResponderEliminarsim, também concordo.
Bj*
Rui Pascoal,
ResponderEliminarfolgo em saber ;)
Boa noite, MZ
ResponderEliminarHá quem cante que só os diamantes são eternos.
Eu gosto da canção.
Gosto dos diamantes (Apesar de não alcançar um que seja.)
Houve quem muito cedo -- Para a nossa geração (Bob Dylan) -- cantasse que os tempos eram de mudança.
Curiosidade:
Ambas as canções fizeram furor.
É bom lembrar quimeras, ilusões, o que nos aproximou de uma certa ideia de felicidade.
Tal como esses desideratos, também a ideia de felicidade evolui.
O essencial é mantermo-nos activos e lutadores da busca desses momentos, instantes, o que desejar intensamente, de cada ideia de bem estar e felicidade.
Agradeço a visita ao Guizo.
Retribuirei.
Saudações
E as memórias serão até se perderem....
ResponderEliminarBem vindo ao Guizo e aqui também, claro!
Abç
OLha, olha andamos em sincronia!
ResponderEliminarBjs
Um texto muito convidativo.
ResponderEliminarComparação de sonhos. Onde param ?
A vida vai-nos ensinando e mesmo sabendo destas verdades devemos continuar a lutar e a acreditar.
Tudo isto faz o acontecer dos nossos dias.
Lilás, eu vou visitar-te e confirmar a tua afirmação :)
ResponderEliminarBjs
Luis, eu também concordo.
ResponderEliminarSempre!
O tempo não para, a vida não para, nada para, tudo muda, e o mais importante é tentarmos não mudarmos nós próprios e aproveitar as mudanças da vida e viver cada momento o mais intensamente que pudermos.
ResponderEliminarClaro que já não pudemos fazer coisas que fizémos na juventude, mas isso não interessa nada, pois podemos fazer todo um mundo de outras coisas.
P.S:escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico. Nem a língua para. Prederia como anteriormente (pára), mas isso não interessa nada.
Um marasmo de vida se parássemos.
ResponderEliminarCaro Utópico,
a visualização de caracteres impede-me de fazer comentários ao seu post. Para quê complicar, algo que é tão fácil?
E ainda bem que tal não é possível, seria horrivel fechar a porta a novas amizades, tendo de ficar sempre com os mesmos. Beijoca!
ResponderEliminarEra uma doce dormência envenenada!
ResponderEliminarBj**
Não me tinha apercebido de tal. Penso que retirei e que já deve dar.
ResponderEliminarEsse período é realmente fantástico, parece que vivemos numa cápsula, que nos protege, como uma placenta invisível e suave. Será que quando nascemos a placenta não desaparece completamente. Será que se vai dissolvendo ao longo da vida?
ResponderEliminarAinda deve restar um bocadinho.
ResponderEliminarSenão, ao que se deve o nosso lado infantil que se manisfesta tantas vezes nas coisas mais simples de estar na nossa vida?
Eu acho que a cápsula não endurece totalmente.
Estamos de acordo. A consistência dessa placenta é proporcional à nossa juventude, entendendo por jovem aquele que conserva capacidade de encantamento.
ResponderEliminarNa realidade quando nos encantamos é como se estivéssemos envoltos numa espécie de liquido amniótico, num limbo, que permite sentir o que nos rodeia, de uma forma doce e suave. Filtrando o excesso e o supérfluo, provocando tranquilidade na nossa existência.
Nem tudo é como se sonha nessa altura, algumas coisas são melhores, outras menos boas. Acima de tudo, crescemos.
ResponderEliminarIndo passando, crescendo, apenas sinto falta dessa tal inocência...
Beijos
Concordo e gosto do que deixa aqui escrito.
ResponderEliminarObrigada por dar continuidade ao meu pensamento, ajudando sem dúvida, a enriquecer a ideia inicial que deixei ao publicar o meu post.
Isa Lisboa,
ResponderEliminaracima de tudo crescemos sempre conscientes de que essa inocência jamais voltará. Fica a doce nostalgia.
Bj**