Olhem que se não fossem estes, os tempos em que eles até já se depilam por completo e se vestem com apontamentos de rosa e lilás, eu quase me atrevia a especular que quem sugere que “os problemas resolvem-se à chapada”, possa vir manifesta e exclusivamente de algum figurão do sexo masculino. Não fosse o caso, colocava a mulher definitivamente fora disto, salvaguardando aqui, apenas, aquelas de pêlo na venta que sempre existiram escondidinhas pelos recantos de castos lares, defendendo timidamente que umas chapadas, serão sempre o ideal para colocar a família no lugar, incluindo o macho mole que lhe faz os filhos. Ah, pois...
Mas, para dar mais sustentação à minha teoria, volto a frisar que não fossem os tempos já não serem como os de antigamente em que, bastavam duas cores apenas para definirem os sexos opostos, eu não especulava. Não especulava, apenas confirmava! E confirmava, baseada em algo que se inicia muito precoce e inocentemente.
Vejamos. Se recuarmos a uma infância em que os brinquedos e as brincadeiras seleccionavam grupos facilmente identificáveis, recordamos que as meninas eram delicadas e os meninos travessos por natureza. Se, no nosso núcleo familiar existissem rapazes, eles não se limitavam apenas a brincar. Não, não e não! Sabíamos perfeitamente que não descansavam enquanto não desmontassem os carrinhos ou um outro brinquedo mecânico. À primeira oportunidade, eram bem capazes de arrancar os membros das nossas bonecas rindo de satisfação. Seguindo estes factos, atrever-me-ia a dizer que o instinto de destruição no sexo masculino é visceral. Os brinquedos, são apenas a ponte, pois se por acaso perdem a jogar à bola ou a outro tipo de brincadeira, embulham-se e passam rapidamente para a chapada.
Por falar em bola, temos o exemplo do futebol que cujas réplicas tenrinhas do sexo masculino de que falo, lá em cima, depois já em estado adulto, tão bem sustentam esta minha teoria. Atrevo-me pois a dizer que por vezes, e principalmente na idade adulta, umas quantas chapadas bem assentes só lhes fazia era muito bem!
Mas, para dar mais sustentação à minha teoria, volto a frisar que não fossem os tempos já não serem como os de antigamente em que, bastavam duas cores apenas para definirem os sexos opostos, eu não especulava. Não especulava, apenas confirmava! E confirmava, baseada em algo que se inicia muito precoce e inocentemente.
Vejamos. Se recuarmos a uma infância em que os brinquedos e as brincadeiras seleccionavam grupos facilmente identificáveis, recordamos que as meninas eram delicadas e os meninos travessos por natureza. Se, no nosso núcleo familiar existissem rapazes, eles não se limitavam apenas a brincar. Não, não e não! Sabíamos perfeitamente que não descansavam enquanto não desmontassem os carrinhos ou um outro brinquedo mecânico. À primeira oportunidade, eram bem capazes de arrancar os membros das nossas bonecas rindo de satisfação. Seguindo estes factos, atrever-me-ia a dizer que o instinto de destruição no sexo masculino é visceral. Os brinquedos, são apenas a ponte, pois se por acaso perdem a jogar à bola ou a outro tipo de brincadeira, embulham-se e passam rapidamente para a chapada.
Por falar em bola, temos o exemplo do futebol que cujas réplicas tenrinhas do sexo masculino de que falo, lá em cima, depois já em estado adulto, tão bem sustentam esta minha teoria. Atrevo-me pois a dizer que por vezes, e principalmente na idade adulta, umas quantas chapadas bem assentes só lhes fazia era muito bem!
Escrito em tom de brincadeira,
Para Fábrica de Letras
Tema de Junho:
“Os problemas resolvem-se à Chapada”
Com carinho
Mz
:)))Atrevo-me a concordar contigo (apenas em teoria vá! ), rrssss beijo
ResponderEliminarEva G.
ResponderEliminarClaro que isto é só teoria :)
Bjs
Só em tom de brincadeira????? Será mesmo???
ResponderEliminarEheheh...
querido amigo, isto é só para vocês, homens, não me darem na cabeça :)
ResponderEliminareu não concordo nem discordo para não ferir susceptibilidades, mas gostei do que li ahah
ResponderEliminarsaudações otárias!
Já não há é quem lhe dê chapadas rsrsrrs...
ResponderEliminarBjs
Otário,
ResponderEliminarpor quem sois, gentil cavalheiro, podeis sempre expressar-vos!
Saudações afectuosas
(...risos...)
Lilá(s)
ResponderEliminare a violência doméstica?
Ai..ai...
Bjs
Eu diria que o "desmonte" dos brinquedos sugere uma mente científica,crítica,que especula o seu funcionamento e que a violência não parte apenas do sexo masculino pois há mães que matam filhos pequenos com espancamentos, matam recém nascidos e, recentemente, uma jovem (18 anos) matou o "affaire" dentro de um motel.Enfim, o assunto é muito controverso e amplo.bjs e paz.
ResponderEliminarSoninha,
ResponderEliminartambém concordo com essa parte curiosa e construtiva.
O que eu quero realçar neste texto é o que as estatística mundiais apontam. O sexo masculino é sempre mais agressivo do que o sexo feminino.
Obrigada Soninha,
bjs e paz.
são tempos complicados, em que algumas ideias persistem, ao passo que muitos seres se reconfiguram...
ResponderEliminarO texto é uma fotografia. As imagens mais nítidas, frases inteiras, são as coisas como elas acontecem desde sempre; mas há os detalhes, para além das vírgulas, que se aguçarmos o olhar enxergaremos: há um novo homem em circulação, que dialoga, que se sensibiliza com as palavras, que põe cores sobre alguns escuros que o vestem.
De verdade, há sim, entre violência e ser masculino, uma íntima relação - não há como apagar isso com a mão; a mudança é caminho que requer séculos e discussões.
Felizmente, há os que tentam.
Mz,
suas palavras içaram alguns ânimos - é algo inerente ao tema; é ofício dos que escrevem.
Mergulhei no que foi depois das palavras contigo.
Gostei muito.
Bjs.
Ricardo
Ricardo F.
ResponderEliminarevoluímos sob todos os aspectos e ainda bem. Ainda bem para o homem e principalmente para a mulher.
O homem antigo não é do todo do meu agrado.Realço do homem novo. O homem sem preconceito, o homem que dialoga e se sensibiliza deixando transparecer as emoções.
E gosto dos apontamentos rosa e do homem que continua curioso com os objectos e a vida.
As opinões são bem vindas, mal de nós se todos pensássemos de igual forma, verdade?
Obrigada
Bjs
Olá,
ResponderEliminarDebato... me debato... mas a violência não tem lugar em mim... procuro trabalhá-la... ao invés de dar vazão... não me deixaria bem no âmago do meu ser...
Texto muito bem escrito...
Abraços fraternos de paz
Obrigada Orvalho do Céu,
ResponderEliminareste tema é polémico :)
abraços fraternos e muita paz, para ti também.
Não é qualquer um que se safa com rosa ou lilás... até acho que é preciso ser muito macho (eis senão quando... reparo no que visto e é uma t-shirt lilás). Eu, por acaso, que gostei do tema, nunca andei à pancada (tirando uma vez que levei um murro por alguém não ter gostado das minhas capacidades de árbitro de voleibol. Não se pode considerar porrada quando não respondemos e caímos no chão a chorar), mas gostava... de andar à pancada e ganhar. Esse é um pormenor importante. E gostava porque imagino que seja libertador.
ResponderEliminarJohnny,
ResponderEliminarHoje o rosa e o lilás, são cores unisexo, já ninguém dúvida da masculinidade de um homem que as use.
E o tema surpreendeu-me, contudo, foi bastante divertido escrever este texto. Claro que me lembrei imediatamente das diferenças entre o ser feminino e masculino, pois quer queiramos quer não, os meninos têm muito mais apetência para brincadeiras de cariz "violento" do que as meninas, é dos livros... ninguém pode negar.