terça-feira, 20 de novembro de 2018

Soberba morte.




É o fim, a asfixia. 
O desmanchar da bainha, o correr do fio. 
E o desprendimento, é soberba morte. 
Fólio, sim.  Folha, se quiserem, nesta cor que me define. 
Improvável. 
Rosa, escarlate, laranja,
 e o vento, que  sepulta a cor. 
Sou árvore que me dispo, 
e vocês,
 os loucos, que olham os restos de mim.

17 comentários:

  1. Sou louca pois olho sempre todas as fases das árvores e suas folhas trocando cores...Adorei! beijos, chica

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  2. É preciso morrer para voltar a nascer! Amei!

    Vagueio pelos trilhos do teu interior.
    Beijos e uma excelente tarde!

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  3. Saber morrer como o outono não é para todos. Menos ainda, saber dizê-lo, como aqui. Beleza pura.

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  4. Boa noite:- POÉTICO mas tão verdadeiro
    .
    * Queria abraçar-te ... meu amor *
    .
    Cumprimentos poéticos.

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  5. Boa noite!
    Venho apreciar seus 'restos' e recolho um coração que sabe partilhar em poesia seus sentimentos, apelos e até resistências.
    Tenha uma noite abençoada!
    Abraços fraternos de paz e bem
    https://espiritual-marazul.blogspot.com/2018/11/explosao-amorososa.html

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  6. That is a really pleasing combination of colours specially with the silver trunks of the trees in the background,

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  7. Toda una belleza de imagenes de naturaleza
    Saludos

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  8. Sem dúvida(s) alguma.
    Tudo de bom.

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  9. Gostei das fotos e das palavras!

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  10. Que belo olhar :)

    https://checkinonline.blogspot.com/

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  11. Um poema maravilhoso! O outono, em toda a sua beleza não é um cenário sossegado. E felizes os que morrem e nascem quantas vezes é preciso!...
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  12. No Outono há folhas que se levantam do chão

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  13. não são restos

    são o belo transfigurado

    um abraço, Mz

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  14. Bom dia, por vezes é necessário morrer no pensamento para que este seja renovado.
    Duas belas fotos com lindas cores em contraste.
    Continuação de feliz semana,
    AG

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Saber que alguém me lê, é bom.
Retribuirei a vossa visita com muito gosto.Obrigada