Texto e fotografia,Mz
Choveu e limpou o pátio. Ontem pedi que a chuva viesse sem mentira; que tolice minha, porque a chuva não endromina, e endrominar é um acto de consciência moral que apenas o ser humano possui. A chuva não engana, é um fenómeno da troposfera e, ainda que, a probabilidade de cair chuva seja certa, pode não chegar aqui. São maravilhas, que da ânsia humana, se transformam no paradoxo do querer tudo quando bem queremos, do “sol na eira e chuva no nabal” por isso, não creio que o meu pedido seja atendido como quem pede água fresca, só porque apetece um refresco sem calorias. Água lisa. Mas a chuva veio e parece tudo mais limpo, tudo mais calmo, não se ouve um corvejar, acho até que os corvos, esses gananciosos, esgrouviados ainda estão recolhidos. Aqui, na minha cozinha, neste meu balcão de desejos, partilho esta voz e as rosas mais maravilhosas do quintal que me deslumbraram ontem ao chegar e, também uma estranha contradição de um sentimento egoísta de privar a chuva de as tocar.
Lindas as rosas lindoo texto
ResponderEliminarKis :=}
Belo texto e rosas lindas!!! Bj
ResponderEliminarMuito lindas e fizeste bem em afastá-las da violência da chuva que as teria deixado "abaladas".
ResponderEliminarBjs
Palavras tão belas, como essas rosas que apresenta.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Muito bonito!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Gostei muito do texto!
ResponderEliminarr: Existe, sim :)
A chuva convocada por quem percebe tudo de paixões... Maravilhosas, as rosas e lindo o texto.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
A chuva não terá o privilégio dos leitores que eles, sim, entram na cozinha e deleitam o olhar com estas rosas. :)
ResponderEliminarAs rosas parecem de veludo e as tuas palavras são poesia.
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