Procrastinei. E agora as palavras parecem fugir como se lhe
perdesse o jeito de as usar na expressão do contar coisas da vida. Às vezes
paramos, assim sem avisar e, de repente o mundo que tem tanto para contar,
fala-se e fala-se; ficando o ruído como arte a adiar o silêncio. Pára-se a
escrita, para escutar e discutir. As emoções atingem a euforia do extremo. Rimos, enchemos o peito de
satisfação onde, também se nos colam as dores da tristeza
de actos devastadores. A medo e, querendo preservar as comoções sem que
apodreçam no esquecimento, continuamos a querer esperança porque precisamos de
não nos esquecer que para além deste mergulho profundo em que nos custa tanto
submergir, precisamos continuar a exaltar ainda mais a beleza da vida.
mz
fotografia
da minha autoria,
Mz
mergulhei contigo.
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