As cabeças viraram-se sincronizadas como animais amestrados
de rostos mansos assim que escutaram um barulho desajustado ao momento da
oração. E, ao meu menino que encravou o pé na barra de genuflexão, só lhe
conseguia ver os movimentos bruscos na luta de se ver livre de tal prisão. As
orelhas cada vez mais coradas acompanhavam o rosto afogueado. Era como se, o
esforço que fazia se misturasse com a vergonha e, num só tom lhe desse a inquietação
desnecessária para uma manhã fria de domingo. Interessava-lhe a construção dos
bancos de igreja e, Deus havia de lhe perdoar este pequeno desassossego. Gostava de
falar com Ele e até já Lhe confiara o desejo de querer construir coisas, assim
como; bancos e casas e, quem sabe, até igrejas. Eram amigos.
mz
Que linda amizade e meninos são mesmo curiosos e...impacientes,rs beijos, chica
ResponderEliminaracredito que são amigos
ResponderEliminarnas manhãs frias e nas outras também
um abraço, Mz
Olá, mz
ResponderEliminarCriança que vê e descobre com mão, com pé... não é desassossego, não: é Vida, daquela com letra maiúscula, da grande, tão grande quanto a saúde deles que lhes permite serem crianças-engenheiros-construtores-desbravadores...
=)
bj amg e um xi no menino
As crianças rezam com o corpo todo. Dão-se inteiras a cada momento. Por isso, elas são profundamente religiosas.
ResponderEliminarUm beijinho, mz