quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Falar do tempo, é obrigatório.


Não me dou com a monotonia dos dias nem com a monotonia do pensamento. Por isso, louvo a natureza em mudança permanente e o conceito das estações que se reinventam e se manifestam em solstícios e equinócios. Dizem os homens do campo, todos velhos, os que conheço, que falar do tempo é coisa obrigatória. Dele, dependem as sementes que guardam e voltam a semear, tudo o que plantam e colhem. E acreditam que em outubro, pega tudo e novembro é para semear; isto, não é conversa vazia, é sabedoria. Eu gosto quando eles falam desta linguagem rural enquanto numa marcha calma e seguros de si, equilibram as ferramentas no ombro.

mz



fotografia do blogue Diário de Lisboa
Quinta da Alfarrobeira, Lisbon Diary


7 comentários:

  1. E eu gosto de te ler, sempre tão bons temas aqui! bjs, obrigadão pelo carinho e estamos na luta e confiantes! chica

    ResponderEliminar
  2. adorei o post, o texto está lindíssimo :) parabéns!! beijinhos

    ResponderEliminar
  3. Eu também gosto dessas conversas e da tua escrita.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  4. É um saber feito de experiência.

    A monotonia no pensamento...também não me agrada!

    Beijinhos:)

    ResponderEliminar
  5. os velhos da aldeia sabem do tempo, e sabem muita coisa mais...e eu gosto de ouvir e costumo dizer.
    os velhos são espertos como o lume.
    beijinhos
    :)

    ResponderEliminar
  6. Muito interessante este post.
    De vez em quando é preciso que nos lembrem estas questões. ;)
    Beijo

    ResponderEliminar

Saber que alguém me lê, é bom.
Retribuirei a vossa visita com muito gosto.Obrigada