Nos intervalos, uma fotografia - Hortências secas

Adoro coisas assim...
são restos de verão na  varanda de inverno.

fotografia da minha autoria,

Mz

 

O mais giro da rua, já não mora lá.

Descobriram-nos de mãos dadas a atravessar a rua. Depois, a partir daí, durante uns tempos não se falou de outra coisa. Namoravam. 

A gordinha que faz covinhas na cara quando ri segurou o rapaz mais bem formado e mais giro daquela rua - Giro a valer - Dizem as mulheres maduras que costumavam lavar as vistas sempre que ele passava para comprar umas coisitas na mercearia. Dois minutos de tempo apertado para se encostarem ao balcão e perseguirem aquele pedaço de homem, até o perderem de vista. Elas entendem de amor, mas sentem-se traídas por ele ter ido morar para longe dali. 

mz

fotografia do blogue, Diário de Lisboa

Alfama, Lisbon Diary

 

Nos intervalos, uma fotografia - tranquilidade

Manhãs de outono onde correm os rios.

Ponte medieval e arquitectura da Roma antiga,  primeira metade do século XIV

Portugal

 fotografia da minha autoria,

Mz

 

O meu minuto de silêncio

O meu minuto de silêncio foi um afogado. Não foi silêncio. Foi um fracasso de 60 segundos entregues os sons do terrorismo invalidando a minha intenção de se elevar a um chamamento de paz. Fundi-me mais com a confusão e a raiva acumulada que sinto pelos homens dos cintos de bombas em nome das mais vis ideologias da humanidade e à mais temível de todas as guerras. E questionei-me porque me doeu tanto e tão mais que outros, Paris?

- Pelo óbvio. Porque é mais meu, porque é mais perto de mim e porque são maiores os afectos. E do silêncio, foi isto que tive num minuto.

mz

fotografia da minha autoria,

Mz

 

Nos intervalos, uma fotografia - Aveiro

Centro Cultural e de Congressos de Aveiro,

antiga Cerâmica Campos

um exemplo de como a arquitectura industrial se pode transformar em algo soberbo para a sociedade.

fotografia da minha autoria,

Mz