domingo, 18 de outubro de 2015

Podemos não ser tão maus





Disseram-me um dia que não basta não sermos maus. Mais que tudo, é determinante e imprescindível não parecermos maus. Disseram-me também, que a melhor voz de comando dos valores entre o bem o mal é o livre arbítrio de cada um. Hoje, nesta gota de país, a agitação e a rapidez de factos que se nos deparam todos os dias, denunciam toda a índole escondida do individuo. E eu cego de indignação, porque esperava mais de alguns que me são próximos quando vejo explosões de racismo e incoerência que aparece como a chuva na época certa e naturalmente, cai. É tudo muito 'sacana', quando se condena sem justiça, e se aplaude alegremente; desde que a justiça não seja injusta quando bater às suas portas e que não as melindre no seu ego, seu sustento e vénias em países estranhos. Podemos não ser maus, mas ficamos a parece-lo, quando enveredamos na onda dos amigos que são maus de verdade.  

mz



imagem do ilustrador e artista plástico 
João Vaz de Carvalho, pesquisa google

7 comentários:

  1. Eu aprendi que não basta não fazer o mau, é preciso fazer o bem. Que possamos nós, usar o livre arbítrio e fazer o bem que está ao nosso alcance.
    Um abraço, Sonia.

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  2. É difícil mudar mentalidades:)

    Boa semana:)

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  3. «Não basta sê-lo, há que parece-lo» É um ditado popular que embora irritante cada vez mais me parece ser verdadeiro :(((
    bjs

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  4. O ser terá sempre mais força que o parecer. Pode o parecer ter raiz no ser, sabemos, mas a probabilidade de ser a face da mentira é muito elevada.

    Boa semana!

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  5. só posso aplaudir este texto!


    sejamos, sobretudo, bons


    um abraço, Mz

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  6. Um excelente reflexão, mz - o ser humano vive no ténue limiar do abismo, equilibrando-se entre o bem e o mal.

    Um beijinho

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Saber que alguém me lê, é bom.
Retribuirei a vossa visita com muito gosto.Obrigada