O pai ofereceu-me a máquina de escrever dos anos 70 e porque
sou eu que lhe tenho o maior carinho, em melhores mãos não podia ficar. Sem um
único risco ou defeito, transforma-se numa malinha de mão de cor azul cheia de
recordações da minha infância e adolescência. Adoro-a. É um objecto vintage que
eu assemelho a um automóvel sem direção assistida. São necessários dedos
musculados para dedilhar aquelas teclas de esqueleto metálico e escrever uma
dúzia de linhas. É uma luta. Parecia tudo muito mais fácil quando às escondidas
escrevia cartas para as amigas e brilhava. Era top e supermoderno. Colocava-nos
no patamar da alta tecnologia e o mais próximo de parecermos pertencer a um país
desenvolvido.
mz
Fotografia: mz
Tive uma dessas azuizinhas e práticas de carregar! Adorava!! Belo presente e lembrança!abraços,lindo dia! chica
ResponderEliminarAaah, eu também tenho uma, é a Erika, e está agora a decorar o quarto da minha filha que adora coisas antigas...:-)
ResponderEliminarxx
O meu pai também tinha uma e vendeu-a porque a achava inútil e ultrapassada. E eu também gostava tanto dela!
ResponderEliminarPortáteis e práticas!
ResponderEliminarObrigada Chica,
bjs
Os objectos "vintage" estão muito na moda. E essa Erika deve ser bem bonita :)
ResponderEliminarAlice, que pena ter sido vendida. Hoje ias adorar tê-la.
ResponderEliminarmuito bonita a máquina de escrever!
ResponderEliminaragora coloca-nos no patamar das boas memórias
Paul Auster também as adora
:))
um abraço, Mz
É verdade Manuela.
ResponderEliminarPaul Auster e a sua Olympia.
Os objectos fazem parte de nós, da nossa história de vida e acabam por ser muito mais do que "coisas" inanimadas.
Um abraço para si também.
Subscrevo a frase :
ResponderEliminar"Os objetos fazem parte de nós, da nossa história de vida e acabam por ser muito mais do que "coisas" inanimadas."
Valem muito mais pela carga simbólica do que por qualquer outra razão...
Bj
Os tempos mudam, mas fico feliz de estar contigo tal preciosidade, e porque me parece muito feliz com a prenda. As tuas palavras sorriem.
ResponderEliminarBeijos
Aprendi dactilografia numa máquina dessas onde os dedos aplicavam a sua força, a sua sabedoria até com os olhos fechados e onde através de pressão via-se o prazer e a sensualidade do que se escrevia...em contraponto hoje deslizam-se os dedos e a asneira torna-se mais rápida(o que vale é a correção automática...o que nas velhinhas máquinas não existia e mais uma vez era o cuidado e o carinho da escrita que imperava).
ResponderEliminarE eu cheguei a tirar curso de datilografia, um 'must' na altura.
ResponderEliminartenho saudades...
beijinhos
Teclado HCESAR, só pode.
ResponderEliminar:)
Bom fim de semana!
HCESAR, exactamente!
ResponderEliminar:)
Bom domingo.
Há coisas que, de uma maneira muito própria, nunca sairão de moda :)
ResponderEliminar:)
Que giro, a minha irmã também tinha uma, teve direito a ela porque era mais velha mas, quem a usava era eu, a curiosa da família...e que bem me dava com ela, cheguei a escrever pequenos contos!
ResponderEliminarBjs
Há coisas que devemos guardar para sempre...
ResponderEliminarTambém concordo.
ResponderEliminarFoi no ano de 1956 que comecei a
ResponderEliminarescrever à máquina, tinha 9 anos.
A partir daí escrevi em vários tipos de máquinas até chegar o
computador. Tenho realmente alguma
saudade de certo tempo...
Um gosto estar no seu blogue onde
me registei. Voltarei sempre que
possa.
Saudações
Irene Alves
Irene, é gosto tê-la por cá e prometo que vou tirar mais fotos a gatos que por sinal também gosto muito.
ResponderEliminarO seu percurso é histórico!
Poderemos dizer que passou as fases mais remotas da escrita artificial e deve ter muito para contar. Deve ter também um diploma daqueles antigos...
Abç
.
ResponderEliminar.
. em melhores mãos . quando maior é o coração .
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. comovente . e digno do maior respeito .
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. (grato pela visita) .
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. um beijo .
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Foram as "Histórias Com Mar ao Fundo" que me levaram ao "Intemporal"
ResponderEliminarObrigada