quarta-feira, 18 de maio de 2011

Livros... (desafio literário)



Do teu mar para o meu mar, Carolina...
Se o desafio é literário, posso dizer que é um desafio intenso e extenso. E, falando de livros, confesso que já perdi a conta dos que já li e reli pelo simples facto de que, basta uma década para alterar a forma de ler com os mesmo olhos o mesmo livro e, daí por vezes, apreciar muito melhor a mesma leitura. Escolho por isso um livro, que na minha adolescência entrou como uma espécie de código de liberdade, 'Fernão Capelo Gaivota', de Richard Bach. Dos livros que comecei a ler, parei, recomecei e voltei a tentar sem nunca o conseguir ler até ao fim, evoco 'Os Lusíadas', de Luís Vaz de Camões, onde nem todos os cantos os meus olhos conseguem decifrar esta maior e mais nobre aventura alguma vez escrita num código incrível!
Falando de escolhas e de livros para o resto da vida, escolheria um outro livro, todo ele de parábolas e escritos arrastados há muito mais de mil anos e o mais lido no mundo, 'A Bíblia Sagrada'.
Não sei quantos livros gostaria de ler e ainda não li... Sei que li até ao último parágrafo todos os livros que me prenderam e entusiasmaram, salvo os de difícil entendimento e retirando também todos os outros, os que são técnicos e manuais escolares. Da literatura obrigatória, destaco, 'Eurico o Presbítero' de Alexandre Herculano como o mais aborrecido, mas que li até ao fim, obrigatóriamente. Os preferidos são e serão sempre, todos aqueles que me façam entrar pela história dentro, dando destaque a  um  romance histórico de Hildefonso Falcones – A Catedral do Mar, que ainda tenho à cabeceira.




Um desafio do blogue Café com Canela que me fez reflectir um pouco sobre os livros que já passaram por mim. Aberto a todos os que me lerem.


Imagem: Google


Com carinho
Mz

10 comentários:

  1. Os meus livros também são lidos várias vezes,em férias começo sempre pelos mais antigos e que me encheram as medidas...
    Bjs

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  2. Lilá(s),
    quando se gosta é difícil deixá-los na estante durante anos sem os reler, verdade?
    bjs

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  3. A leitura é uma viagem ao interior de nós mesmos... uma entrega ...uma descoberta permanente .....e fica sempre tanto por saber de nós...

    Grata pelos comentários que muito prazer me deu Ler!!!
    Bj

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  4. Pedrasnuas,
    se nos revermos em personagens diversas, então aí será uma viagem a nós mesmos.
    Nunca me lembro de visitar o teu blogue de escrita, e ontem explorei um bocadinho mais o teu trabalho.
    Bjs

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  5. Obrigada por teres roubado ao teu tempo um espaço para os meus ensaios...:)))

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  6. Agora já tenho lembrete... passei a seguir-te!
    :)

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  7. Com carinho do meu mar, agradeço a partilha.

    Bjs

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  8. Tento sempre partilhar, obrigada eu!
    Bjs

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  9. Olá, Mz

    Morando na periferia da área metropolitana de Lisboa, viajo de comboio diariamente.
    A viagem dura 35 minutos.
    Aproveito cada segundo para ler.
    Sou um leitor de lápis na mão.
    Encho os livros de miras e sublinhados.
    Outro dia aconteceu uma coisa extraordinária: ao meu lado sentou-se um sujeito a ler um ebook.
    Eu bem olhei para tentar saber que obra ele lia.
    Não consegui.
    O ponto a que quero chegar é o seguinte:
    É possível fazer anotações na leitura de e-romance?
    O que já me foi dito, é.

    Segunda nota.
    Há uns anitos atrás comecei a anotar nos livros a data de início e fim da leitura.
    Se a opinião do Augusto Abelaira estiver correcta, os sublinhados que se fazem nas nossas leituras correspondem às nossa preocupações à data da leitura.
    O que anotámos poderia corresponder à necessidade de resposta que carecíamos.
    Claro que, fazer a leitura da obra mais tarde, o que se encontra chega a surpreender. Afinal já não correspondia às anotações anteriores mas a algo muito mais superlativo.
    Isso é bom.
    É sintoma de evolução, de acuidade intelectual, de amadurecimento. Tanto, tanto mais.
    Logo:
    vale a pena ler. Ler até não sermos capazes de mais.
    Os ganhos são imensos.
    Bjs

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  10. Gostei da conclusão e gostei mais ainda da partilha segura sobre ser um leitor de lápis na mão.
    Também concordo que a interpretação de algo que se lê, estará sempre em evolução.

    Obrigada.
    Bjs

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Saber que alguém me lê, é bom.
Retribuirei a vossa visita com muito gosto.Obrigada