Dei corda ao tempo,
mas ele teimosamente andou para trás...
Atrás dele, voltaram as tardes de Verão em que me espreguicei na minha ingénua adolescência.
Tardes longas de um Verão quase interminável...
Sestas silenciosas numa aldeia de quietude onde nem os pássaros se atreviam a cantar.
mas ele teimosamente andou para trás...
Atrás dele, voltaram as tardes de Verão em que me espreguicei na minha ingénua adolescência.
Tardes longas de um Verão quase interminável...
Sestas silenciosas numa aldeia de quietude onde nem os pássaros se atreviam a cantar.
Em casa da avó era o tic-tac do relógio de corda,
o ronronar preguiçoso da gata
ou o cacarejar quase mudo das galinhas.
Lá fora, talvez o zumbido amarelo de uma abelha...
Só mesmo a asquerosa varejeira, conseguia quebrar aquele silêncio lânguido
fazendo com que alguém se movesse para a poder espalmar.
o ronronar preguiçoso da gata
ou o cacarejar quase mudo das galinhas.
Lá fora, talvez o zumbido amarelo de uma abelha...
Só mesmo a asquerosa varejeira, conseguia quebrar aquele silêncio lânguido
fazendo com que alguém se movesse para a poder espalmar.
Havia sestas que eram trocadas pelo sonhar de amores e desamores
vividos por personagens fictícias de uma radionovela ou da leitura de um clássico.
Eram tardes em que a máquina de costura ou a conversa das tias
se misturavam com pontos de crochet e limonada fresca.
Por vezes, ao longe um cantar desafinado de uma cantiga popular
que contrastava com o preto das roupas das mulheres mais velhas
que sentadas à soleira das portas, as entoavam enquanto remendavam
um ou outro par de meias.
vividos por personagens fictícias de uma radionovela ou da leitura de um clássico.
Eram tardes em que a máquina de costura ou a conversa das tias
se misturavam com pontos de crochet e limonada fresca.
Por vezes, ao longe um cantar desafinado de uma cantiga popular
que contrastava com o preto das roupas das mulheres mais velhas
que sentadas à soleira das portas, as entoavam enquanto remendavam
um ou outro par de meias.
Foram tantas tardes de calor com os cheiros da fruta madura,
do milho estendido na eira,
da roupa a corar ao sol!...
Aromas secos e cores quentes que se fundiam com a quietude da aldeia e das minhas preguiçosas tardes de Verão.
do milho estendido na eira,
da roupa a corar ao sol!...
Aromas secos e cores quentes que se fundiam com a quietude da aldeia e das minhas preguiçosas tardes de Verão.
(Imagem Google)
com carinho,
MZ
Hoje é um deles querida ...
ResponderEliminarBeijo ...
Momentos de nostalgia...
ResponderEliminarBoas lembranças.
bjinhos
Um relógio bem especial esse o que nos leva de volta ao passado.
ResponderEliminar;) bjo
very sorry not to understand what you write...I love really yours photos...and I suppose teh text is also very nice...
ResponderEliminarObrigada pela visita!!!
ResponderEliminarRaras poesias por aqui..
Tbm me apetecem!!!!
=]
Doce Pecado,
ResponderEliminarhá dias não é?
bjo
Papoilita,
foi nostalgia mesmo!
bjinhos vermelhitos
Momentos,
bem especial mesmo...
bjo :)
Veronique,
vous êtes très gentil..
Anne Baylor,
sempre que apetecer, eu estou aqui!
bjo