Quando escrevo as primeiras
páginas da década, as flores estão cobertas deste janeiro branco. Lá, no jardim
sempre que é inverno, encontro-as como um arrumo de gavetas cheias daquelas
flores feitas de uma espécie de veludo. A macieza e a doçura como um pó de amor
que só temos nos jardins das nossas mães. O trato como se fossem filhos e, o
início de um livro com o frio conhecido no tempo certo.
(clica nas fotografias para melhor imagem)