Depois de limpas as almas, emergem os corpos virgens e
primaveris numa sede imensa de sermos, novamente humanos. Não queremos ser puros
por muito tempo. E corremos para casa silenciosos, com a cabeça a rebentar de
tentações, já impuros. Porque queremos ser como o silêncio do campo. Um
silêncio mentiroso; cheio de burburinhos de bichos, e roçar de ervas ao comando
do vento. Tão bom, tão verdadeiro. Queremos ser assim, como este silêncio do campo, gritar verdades, sussurrar coisas terrenas e plantar corações no nosso pecado.
páscoa de silêncios barulhentos e pecados da gula
uma forma saudável de convívio para quem gosta de chocolate e bolo feito em casa - também tivemos coelhinhos e amêndoas de todas as cores