Escrevo nesta luz, a caneta a falhar-me no papel, e na chatice,
solto palavras brutas. As coisas a falharem-me quando necessito. E depois o arrependimento,
porque aqui sinto paz. O coração acalma. Fico a olhar, as glicínias, serpentinas
roxas a soltarem-se nas festas do Senhor - na morte, na paixão - e não sei o que dizer
neste tempo sério, e de riso. Fico nesta luz, apenas.
Para todos, uma Páscoa de reflexão,
de encontros reconciliadores
e de paz.