As mãos geladas, depois da madrugada, e um vento fantasma
que nos rouba os chapéus. Agachamo-nos, para que esse sopro não nos vire, espantalhos.
Queremos que os pássaros pousem, porque já se ouvem melodias. O abrigo, a
espera, e depois acontece.
Ninguém diz que é inverno, com este azul, e as cabriolas do Chapim.
Ninguém diz que é inverno, com este azul, e as cabriolas do Chapim.
Chapim-azul (Cyanistes caeruleus), Birdwatching,
29 de dezembro 2018 - 09:14 am