Foi no início dos anos oitenta que o tio nos quis transmitir
que a pior de todas as guerras, era o terrorismo. Explicou bem o quanto era perigosa
e, nós tão novos, extremamente longe de saber como seria fácil e, tão mais
barata que as guerras convencionais. Era estúpido, sem sentido e ao mesmo tempo,
tudo muito inatingível, muito fim do mundo ou coisa de filmes. As guerras
declaravam-se, treinavam-se, vestiam-se a rigor, camuflando-se como a única
forma de se poder confundir com o cenário. Usavam-se máquinas. Não era em cada
esquina sem avisar, o cidadão feito canhão; o explosivo, a bomba, o terror.
mz
fotografia gentilmente cedida pelo tio
formação em Chipmunk FAP