Acordou a desejar bom dia, pintou a cara de branco e ficou com
uma tela pálida. Brilhavam-lhe os olhos, duas estrelas de luz e a primeira cor.
O castanho, doce e terno como terra fértil onde existem flores, mel e outras
coisas que nos alimentam. Seria à volta deles que transformaria hoje, a tela em
algo que a divertisse e nos arrancasse sorrisos. Pegou no lápis preto e, no sítio
das sobrancelhas, desenhou umas orelhas de gatinha, pintou os lábios e o nariz
de forma engraçada. Só precisava de uns pontinhos e uns bigodinhos curtinhos só
até às bochechas. Ajeitou a bata, colocou o robe e deitou-se. Fez pose e
partilhou uma selfie, ali mesmo da cama do IPO com todas as esperanças incluindo
a, de nos alegrar este dia. E arrancou-nos sorrisos.
mz