terça-feira, 26 de junho de 2012

CR7


Ainda do mesmo. Futebol. CR7

A distância e a privação familiar na vida de uma criança é uma carência cruel quando se precisa de mimo. Chegar à noite sem um beijo de mãe ou um afago de pai, são noites frias, não duvido, ainda que o calor desidrate o corpo. Máxima disciplina e um pouco entregue a si próprio, sob a tutela de um clube, apostaram e ele ganhou. Esforço e dedidcação, talento. Hoje é um símbolo português no mundo. Tem a família como o seu porto de abrigo, e eu louvo-lhe o espírito familiar. O menino já é homem e se existem espelhos, ele é um dos que merecem ver-se em todos eles [humildade fica bem, mas, exagerada transforma-se na pior das vaidades disse-me sempre  minha mãe]. Pois que tenha vaidade pelo que é, a mim não me afecta nada.
E, aqueles a quem o futebol até lhes trás alguma alegria, aqueles que até podem não ter cheta e beber minis geladas com um cachecol de lã enrolado ao pescoço, pois que o façam. Ainda que amanhã se acabe a festa, ainda que no bolso lhes restem apenas alguns euros até ao final do mês, estes portugueses, jamais iriam para a porta de um adversário gritar por um nome estrangeiro, como fizeram hoje algumas dezenas de espanhóis ao gritarem por um argentino que não lhes pertence.Estiveram mal.
CR7, terá sempre uma madrasta à esquina. 


imagem: Google

Mz