Tão doloroso como uma doença é sentir-me só.
Desoriento-me. Afundo todos os meus sorrisos numa apatia estúpida. Enrolo os pensamentos num turbilhão de imagens sem conseguir ver-me assim. Preciso de pessoas, de palavras, de gestos, de movimento.
Os meus momentos de solidão só são bem-vindos quando os peço, não quando eles aparecem e me deixam assim numa ansiedade capaz de me apertar o peito.
Fotografia de Lisboa Diários Cult
Com carinho
Mz