Que culpa tenho eu se penso em ti ao deitar e ao levantar e noutras fases do dia como se fizesses parte da minha natureza?
Que culpa tem a distância que tantos dias nos têm separado como se fossemos Terra e Céu?
Raios!
Conto os dias em que passo os meus dedos pelo teu corpo desenhando círculos e curvas suaves arrepiando desejo na tua pele.
Quando, oportunamente, colo os meus lábios ao teu sorriso e paro em cada canto do teu corpo, desfio rezas de amor contado como se fosses um rosário de paixão.
Abraça-me.
Aperta-me.
Cresce dentro de mim...
Quero-te tanto!
Minha participação para FÁBRICA DE LETRAS este mês de Maio com o tema ‘PAIXÃO’
(fotografia de: Repica)
Com carinho
MZ