Todos os sábados desde que me recordo de ser gente que as vejo,
descem a rua da aldeia a pé ou de bicicleta.
São mulheres simples que abraçam orgulhosamente as flores que plantam, que cuidam e que crescem nos seus quintais. As flores são para cortar e para oferecer aos que já partiram...
Da terra para o pó.Novembro inicia-se com o culto dos mortos.
Mais uma vez eu não estive presente.
As distâncias, sempre as distâncias!
Recordo todos os momentos com a minha memória que não me falha
e vejo-as ali...
Parecem soldados agrupados em filas quase perfeitas e rigorosamente vestidas de festa.
Assim estão elas, as pedras frias em maior número de mármore preto ou branco
Neste dia, lavadas, enfeitadas, perfumadas de flores e com o brilho de pequenas chamas que luzem em pleno dia.
Eles, os que já partiram guardo-os aqui bem dentro do meu coração.
(Imagem: Google)
com carinho
MZ